A inflação anual na República Checa atingiu 16,2% em novembro, tornando-se
uma das mais na Europa junto com a da Turquia, Moldávia, Ucrânia e Hungria. Os
estatísticos registraram o maior aumento de preços em relação ao ano anterior
nas seções de alimentos, bebidas não alcoólicas e habitação. Os preços dos
alimentos subiram 27,1% em relação ao ano anterior, informou a Secretaria da
Estatística Tcheca. Em termos de custos de habitação, os mais caros ficaram combustíveis
sólidos onde o preço subiu em 68,8% e o calor e a água quente em 30,2%.
Segundo os analistas, as flutuações da inflação se mantenham no próximo ano com prevista que no início do ano a inflação volte a acelerar, para cerca de 17%. A partir do início do novo ano, haverá novamente um aumento acentuado dos preços da energia até aos preços máximos, e o efeito da tarifa de poupança de energia desaparecerá. O retorno a patamar de inflação de um dígito deve ocorrer em metade do próximo ano, estimam os especialistas.